VEJO

Vejo a dependência dos abraços

Vejo os “traços” dos incomodados,

Vejo o turbilhão dos fracassos

Vejo todos os valores não dados.

Vejo a necessidade da partilha

Vejo a tristeza da nação.

Vejo a “massa” fora da trilha,

Vejo o povo com falta de pão.

Vejo o medo estampado na face.

Vejo raça e vejo coragem,

Vejo “coisa” inventando disfarce,

Vejo o “mundo” chorando sangue

Vejo metrópole parecendo mangue

Vejo “gravatas” formando gangue.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 24/04/2020
Código do texto: T6927007
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