Soneto do agora!

Que a vida não fique para depois

Pois, não existe um certo momento

Que encaixe o delineado planejamento

No descompassado caos de quem já sois.

Que sonho aí dentro ainda se dispôs

A crescer sobre a circunstância do isolamento?

Enclausurado ganha forma em ritmo lento,

Impede "colocar a carroça na frente dos bois".

A regência orienta degustar a saudade,

Enxergar que o pouco pode ser abundância -

Olhar mesmo sem ver - empatia é prioridade.

O agora é o equilíbrio da balança,

É processar a vida com humanidade.

É, sobretudo, o cultivo da esperança!

Sophia Aglaê
Enviado por Sophia Aglaê em 28/04/2020
Código do texto: T6931553
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