Silêncio
No meio da madrugada aquele silêncio ensurdecedor,
me convida para dentro dos meus pensamentos,
sempre havendo um novo “eu” a se achar,
Mas até onde você está disposto a ir?
Nada vai mudar deste lado da moeda.
O vazio consumindo lentamente minha sanidade,
enquanto corrói até os últimos ossos.
Até quando você estará de pé?
Pega a estrada da salvação,
se agarre onde puder,
Mas ache o caminho para casa.
A noite grita “até logo” e o dia se inicia,
viramos a ampulheta e os grãos voltam a cair,
Então suspiro e sussurro, até logo.