O TEMPO É SENHOR DA RAZÃO

Amar e ser amado, mesmo à distância,

É coisa a ser guardada, um tesouro,

Pois, do mumdo, nem mesmo todo o ouro

Há de ter mais valor, nem mais constância

Do que o senimento que nos toca,

Envolve e enternece o coração,

Deixando a alma plena de emoção,

Por toda essa beleza que evoca.

O amor que vive na imaginação,

Por mais que seja longa a espera,

Permanece vivo - inda que doa,

Mas esperar o amor não é à toa,

Já que canta, grita, reverbera.

Posto que o tempo é senhor da razão.

Interação ao soneto "O Tempo É Quem Irá Me Responder", de autoria da exímia poetisa e querida amiga Maria Augusta da Silva Calliari.

Bom dia, amigos.

Ótima sexta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Obrigado, Jacó, pela belíssima interação.

O TEMPO

És o mestre dos mestres,

caminho mais longo;

e não posso parar-te, mesmo me interpondo.

Mas quero pedir-te/um pouco de luz,

que mostres o caminho, o qual te conduz

e eu te seguirei, como um apóstolo,

a Jesus...

Levaste minha infância

com tua energia,

enquanto eu brincava que te conhecia.

Não sei, em teu mundo,

qual é meu espaço,

mas és meu parceiro em tudo que faço,

e em teu picadeiro,

sou apenas palhaço.

Aprendo contigo

a seguir adiante,

não voltar na vida e chorar um instante.

Contemplo as estrelas/em noites escuras,

viajando em ti, através das alturas,

enquanto me mostras do mundo,

as loucuras

Transformas valores

e as razões de viver,

expandes o universo através do teu ser...

Simbiose da vida,/na dor e no alento,

tempestade de sonhos, luz no firmamento...

És rosa colhida/e a força do vento...

A tua dimensão,/medindo em segundos,

vejo a humanidade tão dona do mundo...

Arrastados por ti,

vão todos pensando,

que a tua essência, estão aproveitando,

mas quando despertam,

estão se apagando.

Os poucos que sentem tua força,

tua luz,

são descriminados, pregados na cruz...

Fluindo em teu corpo

é que aprendemos,

mas em teu domínio, desde que nascemos,

somos transformados

até que morremos.

Através de ti,

oh! Deus do universo,

viajo com a vida, talvez de regresso.

És a força que cala

a dor do meu grito,

Quinta dimensão do próprio infinito...

E em fração do teu ser,/apenas existo.

(Jacó Filho)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 22/05/2020
Reeditado em 22/05/2020
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