O SOM(NETO) DOS CORAÇÕES AMARGURADOS

Endêmico e “putrefato” coração astuto,

Planeja os seus passos em milímetros,

Alimentado e focado em poder absoluto

“Engorda” a cada dia seus centímetros.

Um “porco” faminto e desgovernado,

O adjetivo que lhe cabe é a aspereza

Um elogio não lhe vem da natureza,

É “terra” seca em período invernado.

Os vis sentimentos que ali vivem envoltos,

Sem a razão, constantemente são soltos,

Tortos, pelo ar ziguezagueiam revoltos.

Coitado do corpo que guarda essa “bomba”

Matéria prima mesmíssima que a de todos...

Mas esse corpo vive coberto de sombra.

Ênio Azevedo

INTERAÇÃO DO POETA OLAVO - (A QUEM AGRADEÇO A PARTICIPAÇÃO)

O amor perfeito sempre dura

Nos bons e maus momentos

Curte apegos e rejeita amargura

Seguindo atrás de seus alentos.

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 22/05/2020
Reeditado em 24/05/2020
Código do texto: T6954699
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