CHANCES
A falta de outras chances se lamenta,
Sempre que a existência tende ao fim,
Mas diz a vida, “não é bem assim,
Dou chances, a quem nelas se atenta”.
Ao nascer cada um experimenta
O amargo gosto e o doce do alfenim
Da vida e ela a cada um, enfim,
Dá chance a quem dos anos se alimenta.
Desde a infância, até a fase adulta,
Nenhuma chance falta ou se oculta
Do néscio ou de quem tem maturidade.
Mas, se a vida renova sempre a chance,
Só está a oportunidade ao alcance
De quem age de acordo com a idade.