DECEPÇÃO
DECEPÇÃO
Pensei que fosses do sol, calor
que aqueceria meu frio coração,
ledo engano, pura decepção,
eras negra bruma carregada de dor.
Fria como um cadáver inerte
levastes-me à sepultura,
enterrastes-me junto ao verme
da solidão sem cura.
Com a alma corroída,
sigo com viver amargo,
esperando; quem sabe, a morte...
Sendo que a vida
com seu enorme fardo,
faz de mim um ser insorte.
Antonio Vieira 12/10/2007 às 20:30 hs.