LEMBRANÇAS VAGAS

Lembranças vagas, d'outros tempos idos,

Como se na memória houvera espaços,

Momentos sem um brilho, qual mormaços,

Sonhos acalentados e perdidos...

A recolher, da alma, os pedaços,

Encontro sofrimentos esquecidos,

Pedaços machucados e feridos,

Que o próprio tempo fez cicatrizados...

A vida traz aos sonhos esperanças,

Parece acolhê-los em seu regaço,

Num átimo de paz e alegria...

Finalmente, nos resta a poesia,

A descrever serena, traço a traço,

Tão só o evocar de tais lembranças.

Bom dia, amigos.

Ótima quinta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Obrigado, Jacó, pela excelente interação.

TEMPOS IDOS

Saudades que voltam como redemoinhos,

Vindas de tempos idos que são preciosos.

Elas nem percebem, que já somos idosos,

E a memória apaga a marca dos espinhos.

Envolvem-nos no sonho que na juventude,

Deu-nos tantas forças pra chegarmos aqui./

Renascem com o Sol que nos fazem sorrir,

Revivendo lembranças da nossa plenitude.

Agradeço por tê-las, nos sonhos repetidos,

Mudando desilusões promovidas no saber,

Que regem meus passos, e ajudam a viver.

Dos tempos reciclados, um poeta atrevido,

Garimpa os diamantes, que o faz escrever,

Eternizando em versos, o melhor do saber.

(Jacó Filho)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 04/06/2020
Reeditado em 04/06/2020
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