VIVER

Garbos dias vida plena, ensaios de tempos bons.

Pífios dilemas - jardins de espinhos... Sangrou...

Fatídico cerol da linha tênue da vida, em tons,

Viver é vencer os “tiros” que a vida deflagrou.

Nascidos em “futons” macios; “berço” multicor.

Plausíveis passos, os primeiros, caídos em dores.

“Palco” pincelado por mãos que buscam uma cor

Crescido a voar, livre como os voos dos condores.

A princípio, viver é deveras, uma arte pura e simples,

Mas não se iludam! Pois, não é simples a arte de viver!

Afinal, ao abrir os olhos, começa a contagem do morrer.

Como uma catarse teatral – Purgação do que é intruso

Ou então, uma expurgação de tudo o que está recluso.

Para que fique claro e entendido o que vive abstruso.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 04/06/2020
Reeditado em 04/06/2020
Código do texto: T6967246
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