SONETO DE AMOR E PAZ

Até o Sol ao morrer, cadáver gela;

Não há mais chama nem mais vida há

Naquele mito Rei de um Universo,

Poeira cósmica tornado então.

Estacou o Destino em meio ao caminho

Sem saber qual das direções seguir;

Grassava forte a morte e seu ancinho

Semeando os campos na escuridão.

Que falta faz o Sol para o Destino:

“No meu destino alguém me traga luz!”

Clama o próprio Destino sem seu prumo.

Eis que brilham para o infinito, velas,

Mais uma, mais uma, mais uma mais;

São os Espíritos de Amor e Paz.

rub levy
Enviado por rub levy em 04/06/2020
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T6967421
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.