SILÊNCIO
 
Por fim eu percebi tua ironia
E, a tua indiferença que maltrata!
Desprezo pela dor mais que abstrata
E, que pôs em mi!alma esta agonia!
 
Confesso não saber do que se trata,
E nem porquê de tanta mágoa fria!
Mas, não vou versejar aleivosia,
Pois, que tanto, o meu querer não retrata!
 
Por isso, deste amor nada te informo,
Não mando flores e nem mando versos
Que seriam,  prá ti, só fantasia!
 
Por certo sonhos na mentira imersos...
Então, eu me reprimo e me conformo,
Pois o silêncio agora é poesia... 
04/06/2020
 Nelson de Medeiros
Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 04/06/2020
Reeditado em 04/06/2020
Código do texto: T6967883
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