A tomada de Monte Castelo

A tomada de Monte Castelo

Que fogaréus ardentes, tiros; chama

De ardentes labaredas castigadas:

Tropel noturno que, na noite, clama

Que a guerra seja morta com pranchadas!

Cabeças rolam, nas dilaceradas:

No lúgubre chão da morte; na chama

Da terrorista guerra esfacelada,

Nas vãs dicotomias do vil drama.

Com vigores vívidos, e dores;

Como impávidos e desbravadores,

Deram ternura, no Monte Castelo.

Mesmo co' o trom, no peito, a palpitar,

Já podem descansar em Eloá

-Ainda reluz o Sol amarelo!

Cardoso de Figueiredo
Enviado por Cardoso de Figueiredo em 07/06/2020
Código do texto: T6970635
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