SONETO DA ACEITAÇÃO DO AMOR
Sempre esperei e ainda espero.
Tenho comigo um amor eterno.
Abandono aqui o meu inverno,
no calor do que me for sincero.
Tantas entranhas obstruídas,
impediram meu olhar na paisagem.
Todas as pendências mal resolvidas,
adiaram por demais essa minha viagem.
Refiz o meu sonho, acalentei o pranto.
A fragilidade, que cegara meu orgulho,
calara profundamente o meu canto.
Rompo com a saudade, abro minha porta.
Quero a delícia de outro mergulho
e viver somente o que mais importa!