DÚVIDA
Será que o meu destino é sempre o pegar?
Pergunto-me nas minhas intrínsecas dúvidas;
porque minhas entranhas estão vivas em mim;
Mesmo que na carne viva de um sofrer sorrindo.
Sou o sábio pegador do meu nunca subjetivo;
Diante dos meus sofrimentos em sentimentos;
De um apenas viver por viver nas luzes apagadas;
Meu esconderijo em destinos que vagueiam em asas.
Ó dúvida, sou essa dúvida que anseia-me em conflitos;
De tanto amar em poesia, procura-me num eu em etapas;
Para que um dia eu possa sair do tártaro numa verdade só.