GAFANHOTOS (SONETO)

GAFANHOTOS (SONETO)

Autor: Paulo Roberto Giesteira

Devastando plantações devorando tudo a sua fome,

Garfando as folhas verdes como sabugos milharais,

Hortaliças dos hectares andares comendo mais e mais,

Distâncias as sombras dos raios solares que a some...

Voracidade do paladar que tudo pela frente a come...

Voando em grupos numerosos sobrevoando o cais,

Pousando ou posando as abundâncias anormais,

Espantados levantam voos a presença do homem.

Pleiteando lugarejos das lavouras que a algo consome,

Pernas longas dobradiças como molas de um drone,

Insetos devastadores que a nada satisfaz a portais.

Gafanhotos escrotos devorando plantios convencionais,

Chegando a estas terras como visitas ditas dos mortais;

Tempo a tempo que quando surgem devastam algo a mais.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 27/06/2020
Reeditado em 27/06/2020
Código do texto: T6989036
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