VENDAVAL (SONETO)

VENDAVAL (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Forte vento faz um silêncio triste desesperar,

Balançam as árvores dos frutos e flores belas,

Batem nas gelosias alegorias as abertas janelas,

Amores que correspondem um afago a abracar.

Tão forte que toda a tristeza poderá atravessar,

Sorrisos bonitos estampados desenhos a telas,

Passeios pelos parques caminhando as passarelas,

Por uma dor profunda que neste vento poderá parar.

Dos que se foram estando pronto a hora de voltar,

Vendaval violento daquilo que começa, ou é a acabar,

Presos procuram liberdades por estarem a sua cela.

Amando seguem passos compassos das aquarelas,

Homens e mulheres formando casais para poder casar,

Sopro da atmosfera do amor que almeja a cada um amar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 01/07/2020
Código do texto: T6992763
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