MINH'ALMA
Se por cândido os prazeres se entoa,
Por mais belo o calor da redenção.
Inda que por entre a pele se destoa,
Em silêncio se cala sua tenção.
Inverte o âmago, treme o chão,
Tal como raio que acerta;
Devolva tremor, mas não...
Leve Minh ‘alma incerta.
Se choro por erro cometido,
Em rocha bruta... Até que anoiteceu...
E troque comigo!
Pois na rocha, o lodo não é meu.
Serás em vida como fênix quando chora,
Se vira em cinzas... E a consciência, e agora?