7240-BARCO DE PAPEL - Soneto - Noneto nº 214 Dueto com Diógenes Pereira de Araújo- Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
7240-BARCO DE PAPEL
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Soneto Nº 7.240- Noneto nº 214
Dueto com Diógenes Pereira de Araújo
Grande SONETISTA da ABRASSO. Cadeira 25.
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
Cadeira 09 da ABRASSO.
Patrono Guilherme de Almeida
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Durante a noite vi chover bastante;
no meu sonhar; dormir pesou demais;
pela vidraça ouvi uma voz cantante:
_Essa enxurrada não verá jamais...
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Com pés descalços tive olhar gigante:
_Papel de pão dobrado leva os ais!
Fiz meu barquinho; tempo tão marcante;
amanheceu e não chovia mais.
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Com lápis preto dei o meu recado:
_[Leve a tristeza, deste meu vizinho;
vive a chorar; seu cão morreu zangado.]
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Bem de mansinho o barco foi partindo...
Entardeceu! Surpresa; vi um focinho
e o Zé feliz dizia ao cão: _Bem-vindo!
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Belo Horizonte, Minas Gerais, 2 de julho de 2020.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6994271
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Metodologia dos SONS fortes deste Soneto:
(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso (Último do segundo terceto).