O AMOR

Eu não sei se devo expressar o meu amor;

Pelo simples fato de conjuga-lo concisamente;

Em todos os tempos do verbo amar, e é claro;

Me sentir presente ao amar sem desdenhar.

Porque o meu amor nunca esmiuçou-se no chão;

Como um copo que caiu da mão, quando eu segurava;

E a chuva desse amor quando molha-me, sinto-me;

Por ser eu o orvalho em preses que dão graça.

Amo e por amar demais ponho presente, no tempo;

Ausente num pretérito imperfeito que dá-se ao futuro;

O amor, que ao me amar em sintase não comento, falo.

Ah! como se uma rosa ainda em botão desabrochando;

Em qualquer jardim em poesia, sinto o amor em mim;

A falar em beleza na bela felicidade de se ter em amor.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 09/07/2020
Código do texto: T7000660
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