Rios e pântanos

Corre a límpida água de criança.

Esperança em porvir, contudo morre.

Percorre no caminho, riso e trança.

Herança transformando-se num porre.

Alforre elos; incide essa tal lança.

Fiança quase nada, mas transcorre.

Discorre: tudo bem! É essa dança!

Aliança com zelo tem um borre.

Forre seu trilho, faça uma mudança.

Confiança; respeito nele jorre.

Socorre! Há crueldade pela entrança.

Cobrança: _O riso da criança escorre!

Ocorre nesse pântano a lambança.

Cansa esse abuso; só pode-o e torre.

#ordonismo

Uberlândia MG

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Recanto das Letras

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 09/07/2020
Código do texto: T7001112
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