Soneto da convivência

Jamais queira adivinhar meus pensamentos

O que há no mais secreto da minha mente

Nem mesmo eu consigo esse curioso intento

Astuta, ela sabe esconder bem o que sente

Apenas aproveite comigo os bons momentos

Sem pretensões ciganas ou intenções videntes

Seja o bom amigo, daqueles de ouvidos atentos

Nos altos e baixos da vida, sempre tão presentes

E eu serei também, ombro para o seu acalento

Juntos poderemos ser fortes, firmes, resilientes

Fazendo desta caminhada um santo sacramento

Ainda, se houver choro que a alegria seja insurgente

Saibamos cultivar a amizade como fiel mandamento

Respeitando as diferenças, em unidade convergente

JANET VITAL
Enviado por JANET VITAL em 09/07/2020
Reeditado em 10/08/2020
Código do texto: T7001141
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