Soneto à Ninfa - Metrificado - Decassílabos Agalopados
Soneto à Ninfa - Poeta Felipe Amaral de Tabira
Oh! Não fujas de mim nereida bela!
Ninfa púbere de alma alabastrina,
Lábios rubros e olhar que me ilumina
Como o céu estelar que Deus constela.
Do teu ventre é que emerge e se desvela
O prazer corporal que me acetina
O desejo; e o teu rosto me fascina;
Tuas pernas me encerram nessa cela.
Nutro a alma co'a lúbrica ambrosia
Do teu sexo que prende e extasia
Meu espírito falto de carícias.
Bebo o néctar da boca suspirante.
Sorvo o leite em deleite inebriante
Que do pomo do amor flui em delícias.