Pândega da morte
Só me restou isso: vontade e chorar
Lampejos fúnebres da mi'a agonia
Amor ermo, doce vil ironia
Dor retesada por somente amar
Tarde... tarde demais para falar...
Que amor infindo, e zelo eu lhe daria
Que na mais intensa aurora, riria
Vendo meu amor por ti, no céu, a bailar.
Na atmosfera que dou fétidos sorvos
Há, palpitando como uns grandes corvos
N'uma lápide sombria que moureja.
Morcegos, eu, um violão, uma trova
Farfalhando com volúpia, na cova
Pois lá, a volúpia na farra lampeja...