SONHAR!
 
Eu quero sonhar, sonhar inconsequente!
Sonhar por sonhar: Aqui, ali, além...
Não sou senhor de reza, mas, amém?
Como qualquer ser do mundo, existente.
 
Eu quero sonhar, mas, sonhar inerente...
Como qualquer pessoa sem identidade,
Como qualquer lobo andando na cidade,
Assim, outrora calmo, agora emergente.
 
Eu quero, mas, o pesadelo é constante,
As imagens, tantos vultos, todo afronte,
Numa vida, que ainda desejo a morte.
 
Sei que, enquanto sonhar, estarei vivo,
Nessa imensidão só, como um fugitivo,
Procurando o fim do sonho, consorte...
 
Léo Pajeú Bargom Leonires e Léo Pajeú
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 02/08/2020
Reeditado em 02/08/2020
Código do texto: T7024336
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