ÂNSIA REPRIMIDA

Li nos teus olhos por todos esses anos

Que juntos estivemos tão longe e perto

Tu eras meu oásis, às vezes, só deserto,

Universo de areias nos meus desenganos!

Li nos teus olhos em doces devaneios

A erguer-se exausto imenso castelo...

Tu foste da inspiração o verso mais belo!

Um mar de saudades, de dores e anseios...

Tu leste nos meus olhos tristes rasos d’água,

O pranto que inunda os sonhos da minh’Alma,

São vertentes a se perpetuar dentro de mim;

Se acaso me ouvires distante a chamar-te,

São juras contidas em mim por amar-te...

Se já não me escutas, por que sofro assim?

Oliveira Vilma
Enviado por Oliveira Vilma em 04/08/2020
Código do texto: T7026166
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