Místicas Baladas
Neste bosque dos olhares perdidos,
Nascem no prantear lento dessas horas...
Roxos, os goivos, dos tempos idos,
Retornando as velhas cenas d'outrora.
Nessas ruas mudas e deprimentes,
Ruas merencórias e solitárias...
Lembram os lampiões de antigamente,
Das estrelas o olhar nas luminárias.
Almas dos sentimentos verdadeiros,
Sentindo a morte ir se aproximando
Como a lua vindo alta nos outeiros.
Almas que vagam por essas estradas,
Como a minha que vais aqui sonhando,
Partindo ao som das místicas baladas.