ASTRO MEU
Eu tenho sangrado saudades pelos poros.
Tardando por escrever versos tão doloridos;
Talvez, amanhã os sentimentos são outros!
Ao olhar para o futuro, porvir, sejam floridos.
Os lábios deitam sobre beijos sem sabor;
O corpo reage com a anestesia na veia.
Abastamos de egoísmo, falta-nos o amor!
As noites nos nossos rostos, não clareia.
Retornarás oh! inspiração da minh'alma?
Para acalmar esse coração fragmentado;
Trazendo ao meu espírito, a doce calma.
Sento-me sob o céu estrelado, astro meu!
Por onde anda o teu acastanhado farol?
Ando sem direção, deixastes-me no breu.