Soneto a Fiódor Dostoiévski

Busquei o alimento da alma lendo a ti,

Profunda humanidade então senti

Nos teus livros, nascidos nas geladas

Plagas da Rússia, na mente gravadas...

Foste preso, e sofreste muito ali...

Retrataste, fulgor genial que vi,

Pessoas, na Sibéria, sentenciadas...

Como a ti, eram cruelmente esmagadas!...

Tu, que ensinaste a grande compaixão,

E mostraste as misérias desta vida,

És, da literatura, o gênio eterno!...

Tuas obras, para outros lumes, são

A alma humana profundamente lida...

Como um humanizante e árduo inverno.

Thiago Marques Poeta
Enviado por Thiago Marques Poeta em 13/08/2020
Código do texto: T7034706
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