O copo e o corpo

Serenata de amor se começa,

Perdoando como promessa,

De cada ora e oração calada,

E ermos seres que alucinada.

O copo e o corpo remanescentes,

De todos os irem-se como presentes,

De cada amor uma ventura,

Em deus alcançar-se cura.

De cada mover de lábios,

Pressurosos de vozerios,

De animar com vinhos.

O copo se faz carinhos,

De cada delongada voz,

E como somos amados.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 18/08/2020
Código do texto: T7039271
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