O velho Tronco

Minha dose de fé está abalada,
Delira no funesto véu em lágrima,
Nao sei onde finda minha estrada,
Isto me deixa assim como perdida.

De repente há uma encruzilhada,
Entre a vida o destino que depara,
A cruel desilusão que me separa,
Existe um velho tronco na estrada.

Como que impedindo a passagem,
Outro mundo onde vi minha miragem,
E eu sei onde mora a verdade.

Dou de cara que passei da idade,
E agora me impede o velho tronco,
De prosseguir e voltar a mocidade.