ETERNA ARTISTA DO PORVIR

Olho o chão do meu Momento

E vejo brotar o tempo

Na tragédia da moléstia

Poetar é meu unguento

Vicejo a Saudade eterna

Daquilo que não conheço

E abandono a tristeza

Na alameda do desterro

Meu nome diz: "Cheia de saúde"

e assisto urdirem os gritos

Por onde caminho e pelejo

A crítica medíocre que é tecida

Contra mim, só me ativa e exalta

Como uma eterna artista do porvir.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/09/2020
Código do texto: T7053807
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