Li-berdade
Era uma vez uma Li-berdade
Que andava sem rumo pelos cantos da cidade.
O medo de ser tomada pela lúxuria tornava-a importuna.
Li-berdade era tímida
Por isso não tinha coragem de sair reinando por ai,
As pessoas da cidade não à deixavam existir.
Li-berdade se trancou,
E não queria mais sair
Chegou o seu fim,
Liberdade entregou-se a solidão, e por ali ficou.
Dias depois Li-berdade acordou
E acordou muito feliz
Chamavam por ela, e ela atendeu ao chamado.
Era uma vez uma Li-berdade...
Que andava a reinar pelos cantos dos céus.