Acariciando um gato

 
Brisa quente, farfalhavam as árvores
Caíam as vulneráveis cansadas folhas
Forravam o solo sem nenhuma escolha
Tapete aveludado, jaziam sem alardes.

A melodiosa musicalidade da cachoeira
Jorram águas claras, trepidam nas pedras
Deslizam lapidando sutilmente nas quedas
Águas preciosas que fluem nas corredeiras.

Enquanto a menina acariciava aquele gato
Preto e branco, muito peludo, ele arrodeava
E a menina moça, gentilmente o acariciava.

Sem nenhum rosnado, aconchegado de fato
Delicadezas juvenis com os bichanos e gentil
Lugar acolhedor, e com aquele gato, mais sutil...






 
Texto e imagem: Miriam Carmignan