CHORO CONTIDO

No silêncio da noite,

A chuva cai de mansinho,

Enrolo-me nos lençois

As lágrimas rolam pelo meu rosto,

E soluço baixinho.

A chuva cai, as lágrimas rolam,

E parto sem rumo,

sem encontrar um caminho.

O caminho que procuro,

Está longe de aparecer,

Achuva que cai nos meus pés descalsos,

Pisando a grama,querendo você.

Você é fumaça, é um raio que caiu,

Deixando no meu caminho,

Tristezas a fios.

Vago pelas noites,

Tentando enterder,

Por que nao tenho você.

Eu não sou nada,

Você nâo é tudo,

Nada tem a me oferecer,

Nem mesmo uma noite de prazer.

Você me desdenha, eu me recrimino,

Por querer tanto você,

Já fiz promessa, fiz tudo pra te esquecer,

O pior de tudo é que tenho consciência

De você nao me merecer.

NEIDA MAGNAGO
Enviado por NEIDA MAGNAGO em 23/10/2007
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