Companheira

Oh! Solidão, silente companheira!

Discreta e sempre firme do meu lado.

De andar contigo estou acostumado.

Tem sido assim por esta vida inteira.

Tentei, lá atrás, seguir de outra maneira.

Viver amando e, em troca, sendo amado.

Julgava, eterno, o amor. - O meu pecado! -

Foi tudo apenas nuvem passageira!

Feliz de quem na vida encontra abrigo,

De algum sincero amor, no coração,

Que ajude a superar qualquer perigo.

Não passará, por certo, a vida, em vão.

Maior ventura há de levar consigo,

Desconhecendo a dor da solidão.

Fernando Antônio Belino
Enviado por Fernando Antônio Belino em 22/09/2020
Reeditado em 11/10/2020
Código do texto: T7069529
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