A arma de amar

A arma de amar

Minha boca dispara a força que emana da alma

Dita palavras que rasgam feito mil navalhas

Tantas porém, tão serenas que a vida acalma

Solta no chão a amargura que espalham migalhas

Assim meu peito esbanja tão de mim, que não sei

Entrega o discurso ao vento que varre pra brisa

Assim meus versos atinge corações que amei

E ama o amor mais sincero que em mim se eterniza

E aqui, essa mira imensa que tudo enobrece

Aponta pra dentro dos olhos, o alvo certeiro

E atira com a força do amor ao que a vida tece

Da boca escorrem verbos que vão abraçar

Seus braços que voltam aos meus num tom justiceiro

Me arma, cujas letras, formam o verbo AMAR.