Ó cântico das augustas sinfonias...

Ó cântico das augustas sinfonias,

Seguindo eu efêmera minha sina...

Doirando, as trevas, ei-la que surgias,

Dos páramos, divina luz, divina...

Dor n'alma que brotaste neste trilho,

No silêncio da etérea madrugada.

Meus olhos guardam etéreo o brilho

Da estrela que inda brilhas n'alvorada.

Caminhando nesses flóreos prados,

Onde cantas o passado a tua ária

Seguindo esses caminhos enluarados...

Pelas noites de solidões cruéis,

Onde vagueias a lua solitária

Prateando açucenas nos vergéis.

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 26/09/2020
Reeditado em 28/09/2020
Código do texto: T7073151
Classificação de conteúdo: seguro