Ó cântico das augustas sinfonias...
Ó cântico das augustas sinfonias,
Seguindo eu efêmera minha sina...
Doirando, as trevas, ei-la que surgias,
Dos páramos, divina luz, divina...
Dor n'alma que brotaste neste trilho,
No silêncio da etérea madrugada.
Meus olhos guardam etéreo o brilho
Da estrela que inda brilhas n'alvorada.
Caminhando nesses flóreos prados,
Onde cantas o passado a tua ária
Seguindo esses caminhos enluarados...
Pelas noites de solidões cruéis,
Onde vagueias a lua solitária
Prateando açucenas nos vergéis.