PERSEGUIDO POR SONETOS

Eis que sou perseguido por sonetos

Que imploram sair de minha entranha

Mas que coisa louca e muito estranha:

Eu começo a traçar seus esqueletos

Mais parecem assim seus amuletos

Pendurados na rima que acompanha

Suas métricas e regras em montanha

De versos a arrumar em dois quartetos

Dois tercetos a mais me são impostos

A buscar, sem deslize, então compô-los

Desde já eu, assim, me comprometo

E tão livre, sem motivos bem expostos

Nem razão plausível para expô-los

Eis aqui o meu primeiro soneto

josealdyr@gmail.com

(Amante das rimas, ainda não havia ousado sonetar, rsrsrs)