Oh! Meus sonhos ao brilho do luar...
Oh! Meus sonhos ao brilho do luar,
Feneceram aqui dentro de mim.
- Como a flor que murchaste num jardim
Nas brumas dum eterno prantear...
O meu passado nesta estrada choras,
Contemplando esses tons crepusculares...
Sem mais teres no peito esses sonhares,
Noiteceram-se as pálidas auroras.
E lá se foram pelas tardes frias,
Ao canto dessas serenas melodias,
Perdidos vagando neste jardim...
Restaram augustas com teus mistérios,
As lembranças pulcras desses etéreos
Sonhares que enterrei dentro de mim.