Soneto idílico

Despertar, olhar pela janela, a luz

Com o mesmo olhar, medir o quintal

Contar quantas flores, vazio matinal

Algo, que minha pobre alma produz

Sei! Já não existia tanta euforia, óbvio

As dores que sinto, não é demagogia

E as lágrimas nos olhos, não é alegria

Pois, todo o meu corpo, é só arrepio

Como é passageiro esses medos vis

Como é núncia essa janela aberta

Quando breve, revela esse céu de anis

E nesse sentimento de íntegro exílio

Tudo é mágico, a manhã que é porta

A tarde azul, que completa meu idílio

Léo Pajeú Bargom Leonires e Léo Pajeú
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 05/10/2020
Código do texto: T7080465
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