REFÚGIO E SILÊNCIO

Madrugada, o silêncio invade

A aldeia do meu coração insiste

É lá que eu vejo tua miragem

Como caçador sem caça e triste

Na angústia vaga de amar-te

Só a lua cheia brilha e aparece

Pensando, tardas seguido de prece

Logo perco o prumo ao desejar-te

O meu refúgio na madrugada fria

É te encontrar num papel sem vida

E trazer a esperança de mais um dia

No profundo espaço a alma dorme

O corpo vagueia no quarto escuro

O sol brilha intenso e eu te procuro

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 14/10/2020
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