Sobre terminalidade
Tudo começa com o olhar
Ele dialoga, entra no íntimo
Pede compaixão, quase um compartilhar
De um detalhe aparentemente ínfimo
Ele sussurra, é desejante
E da despedida, amigo!
E quando se fixa ao teu lacrimejante
Se confessa rogando abrigo
Que nunca te falte acolhimento
Em face de derradeiro desfecho
Pois ainda podes ser alimento
E quando esse olhar se entrega
O meu em respeito fecho
Pra essa alma que profundo navega.
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