Na contramão
Para uma sonetista rebelde.
Seguir a tradição não é direito,
Forjando um verso antigo, tão cinzento,
Portanto, faz-se um forte movimento
De se buscar do verso outro conceito.
Desate das amarras do preceito,
As asas de seu fértil pensamento.
Escreva um verso novo; este é o momento!
Liberte-se da angústia do “perfeito”.
A forma em seu rigor, sempre dirão,
Ajuda a controlar qualquer excesso,
Mantém na linha o trem da tradição.
Mas, se puser de lado a austeridade,
O verso, livre, há de encontrar sucesso,
No céu azul da pós-modernidade.
.-.-.
Bela interação de Fernando Cunha Lima:
A CONTRAMÃO DO AEDO
Na contramão dos versos e escritos,
Pensa o poeta ser um escritor,
Embora seja apenas um ator,
Um fingidor que quer se impor no grito.
Não percebe ser o verso infinito,
Se não perfeito só nos causa dor,
Abraça a poesia de favor,
Assim não se apresenta tão bonito.
Creio que este vate como ateu,
Não vê que sua musa se perdeu,
Sem ter razão de ser, sem ver o medo.
Que tente ou simplesmente peça ajuda,
Pra no parnaso que alguém lhe acuda.
E finalmente seja um bom aedo.
Em apoio ao verso do mestre e xará. Fernando Belino. Fernando cunha lima ? 12/11/2020.
Para uma sonetista rebelde.
Seguir a tradição não é direito,
Forjando um verso antigo, tão cinzento,
Portanto, faz-se um forte movimento
De se buscar do verso outro conceito.
Desate das amarras do preceito,
As asas de seu fértil pensamento.
Escreva um verso novo; este é o momento!
Liberte-se da angústia do “perfeito”.
A forma em seu rigor, sempre dirão,
Ajuda a controlar qualquer excesso,
Mantém na linha o trem da tradição.
Mas, se puser de lado a austeridade,
O verso, livre, há de encontrar sucesso,
No céu azul da pós-modernidade.
.-.-.
Bela interação de Fernando Cunha Lima:
A CONTRAMÃO DO AEDO
Na contramão dos versos e escritos,
Pensa o poeta ser um escritor,
Embora seja apenas um ator,
Um fingidor que quer se impor no grito.
Não percebe ser o verso infinito,
Se não perfeito só nos causa dor,
Abraça a poesia de favor,
Assim não se apresenta tão bonito.
Creio que este vate como ateu,
Não vê que sua musa se perdeu,
Sem ter razão de ser, sem ver o medo.
Que tente ou simplesmente peça ajuda,
Pra no parnaso que alguém lhe acuda.
E finalmente seja um bom aedo.
Em apoio ao verso do mestre e xará. Fernando Belino. Fernando cunha lima ? 12/11/2020.