Alucinação
Um sonho, uma cisma faminta ,
Criar, acordar poesias em mim .
As letras dormiam sem tinta .
Sonolentas na noite sem fim.
Atormentada , inquieta sofria ,
Sem aquecer fronhas da fantasia ,
A coberta sem peles, vazia, tão fria.
O sono pesado assombrava , insistia.
Um medo tão cheio de medos
Não completava imagens contorcidas
E a mente não encontrava enredos .
O corpo gelado sem nada entender
Caminhava lento no destino cinza ,
Tateando naquele paralisante poder.
27/10/07