Quem és tu, ó Morte?
Quem és tu ? Que na Escura Imensidão
Da noite surges com um manto escuro
Carregas na mão, a Foice da Aflição
Na outra, a Clava suja de sangue impuro.
Só há marcas fatais no coração,
Tanto que, jogas corpos no monturo
Mas se o Homem tocar-te co' emoção
Irá sair rios púrpuras... puro...
És Demiurgo ou a Faceta do Mal ?
O teu riso maldito e gutural
Ecoas no Cemitério do Infinito...
Quando minha carne for o vil Nada,
Quando ela estiver morta, amortalhada...
Matarei-te para sentir teu Grito....