A Fibra Que Se Quebra

Quando a dor do peito da fibra que se quebra

Parte-se o coração inteiro em encanto

Carregando-se a tristeza em quebranto

Sedimentando lembranças em pedra

E quando o choro pesa na garganta

O sabor da angústia chega no palato

O desespero da perca no rosto estampado

Das exéquias luzes que hoje não levanta

E da morada eterna se despede

Levando consigo as belas lembranças

Deixando para nós a esperança

Da finitude da vida que se perde

Vemos que tanto há no mundo é brevidade

De uma vida tão feliz que hoje deixa saudade

Uma homenagem ao amigo falecido João Batista.

Kaynne
Enviado por Kaynne em 29/11/2020
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