Na solitude das tardes serenas...
Na solitude das tardes serenas,
Envolto por lembranças, a sonhares...
Que me perco a plangeres triste nênia,
Das dores sentidas e dos pesares.
No caminho das almas doloridas,
Relembrando d'outrora velhas árias...
Que me perco a cantares esta vida,
No silêncio das noites solitárias.
Feneceram em mim as pulcras flores,
Ó antigas sombras do meu passado
Qu'encobriram-me a alma de plangores.
Inda oiço etéreos os sinos saudosos,
Dobrando pelo céu enevoado,
Responsos nos silêncios dolorosos.