Sons do Infinito
Eu sou as melodias harmoniosas
Que o anjo toca nas noites estreladas
Como uma orquestra de suaves rosas
Como os sussurros de suaves fadas
Eu também sou as vozes voluptuosas
A parola, o cochicho, as batucadas
As chamas revoltas e furiosas
E o silêncio glorioso dos Nadas...
Mas, é à noite que canta a impureza
Presa em cárcere, a Divina Beleza
Só consegue escutar gritos perversos
E nos turíbulos das catedrais
Queima à Mirra de todos os rituais
À espera dos Sinos dos Universos...