Sons do Infinito

Eu sou as melodias harmoniosas

Que o anjo toca nas noites estreladas

Como uma orquestra de suaves rosas

Como os sussurros de suaves fadas

Eu também sou as vozes voluptuosas

A parola, o cochicho, as batucadas

As chamas revoltas e furiosas

E o silêncio glorioso dos Nadas...

Mas, é à noite que canta a impureza

Presa em cárcere, a Divina Beleza

Só consegue escutar gritos perversos

E nos turíbulos das catedrais

Queima à Mirra de todos os rituais

À espera dos Sinos dos Universos...

Cardoso de Figueiredo
Enviado por Cardoso de Figueiredo em 09/12/2020
Código do texto: T7131749
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