VELHOS CAJUEIROS (Volto ao Passado)

O vento sacode os galhos dos velhos cajueiros,

Manhã amena de setembro, e o Sol a brilhar...

O cheiro agradável dos cajus se espalha pelo ar,

E numa árvore ao lado canta um sofrê faceiro.

A saudade no meu peito explode em mil lembranças

Dos velhos tempos... Tempos que não voltam mais!

Felicidades com os meus irmãos e os meus pais!

Recordações de um tempo belo de bonança.

Recordações que em mim, iguais aos mananciais,

Fazem nascer as cabeceiras do lacrimogênio chorar

De um rio sereno que vai banhando o Sertão...

Tempo feliz que não esquecerei nunca mais...

Na vista turva e na melodia dos pássaros a cantar,

Ali sozinho volto ao passado nas dobras do coração.

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 21/12/2020
Reeditado em 21/12/2020
Código do texto: T7140841
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