Na Solidão da Madrugada

Recordo-me dos dias meus tristonhos,

Soledade da noute que aflora...

Sombra querida dos meus áureos sonhos,

Melancolias do bosque na aurora.

Ecoas a voz dos meus sentimentos,

Ai, na erma madrugada que esvoaça...

Ninguém qu'ouve o grito dos meus lamentos,

Não, pela calçada ninguém que passa.

E a angústia vai entrar por essas portas,

Outra vez, nessas horas frias, mortas,

Onde se ouve as dores do coração...

Recordo-me dos tempos já passados,

Dos lírios dos sonhos despedaçados,

Ó noutes de terrível solidão!

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 21/12/2020
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